18 de mar. de 2010

Como saber?

Saudade matadora por que me maltrata assim?
Em minha pele está do meu amor o cheiro
Todas as lembranças vem de encontro ao travesseiro
Reafirmando quanta falta faz o que está longe de mim.

Tantas estrelas no céu, e eu a apreciá-las
Sozinho não consigo explicar
Onde a beleza que me fazia delirar
Hoje me perco em passar o tempo a contá-las

Perfumes doces, rosas que exalavam amor
Corpos unidos, digitais impressas neste fato
Êxtase de almas confirmadas num ato
Nada pode reparar, o quanto isso é uma dor

Um dia, um segundo, uma hora
Talvez quando menos esperar
A vida de supetão nos leva embora
E ao romper da aurora iremos nos encontrar

Destinos que juntos foram traçados
O amor que não passava de utopia
Circunstâncias nos deixaram estraçalhados
Mas de migalhas e restos o amor se reconstruía

Se a força da vida quiser nos separar
E para longe um do outro de novo nos levar
De dor e sofrimento uma alma ficará ferida
E a outra alma vagando sem sonhos... perdida.

Um comentário:

  1. A alma que vaga, perdida, solitária com o tempo se torna apagada, marcada...
    Será que ela retorna? Sera que fica dividida no ficar ou no voltar de antes?
    A alma com o tempo putrefaria... fétida?
    Alma cansada... simplesmente cansada...

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