Envelheci e perdi a razão
Já não conheço meu próprio coração
Se o que é falso parece verdadeiro
O que é verdadeiro então?
Onde está a tenacidade?
Pensei que as respostas viriam com mais intensidade
Preso nesse martírio e ainda vazio
Tudo o que sinto parece tão frio
Suporto o medo e me sufoco
Isso é tão natural e profundo
Porque nisso tudo há um foco
Mas ainda assim, vivo como um moribundo
Ainda que vivendo de migalhas não quero desistir
Mesmo destruído, acabado e sem forças
Mesmo diante das falhas ainda quero insistir
Com o coração moído, retalhado e esperanças poucas...
Será um ato final ou um salto mortal?
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