8 de jun. de 2010

Quando

Quando a vontade de perder a razão e puros sentidos se perdem no vazio;
Quando há a necessidade de questionar o certo e crer no duvidoso;
Quando nada é constante;
Quando o orgulho fere os sentimentos;
Quando se vive em função de alguém e tal fato é ignorado;
Quando perde-se um pouco de si para dar lugar ao outro;
Quando os olhos deixam de brilhar e e no tocar das mão há uma gélida irrelevância;
Quando o beijo torna-se insípido;
Quando a atenção é dada apenas para cumprir o que é solicitado;
Quando abre-se um abismo e a vontade de jogar-se é impetuosa;
Quando subitamente perde-se a noção de tempo, espaço, lugar, circunstância...
Quando há sublimação em poucos fatos, tatos, sentidos...
Quando...

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