7 de jan. de 2012

Altos e baixos

Incontrolável pensamento, tão louco, tão sereno. É possível apagar um erro? Mas se nem existe a certeza de ter sido um erro!
Nessas e outras de tentar arriscar não podia ter esquecido que não é só um, são dois, vários...muitos.
O perigo de um talvez e isso é estímulo suficiente para criar expectativas de algo até então irrealizável. Ocultar!
Ninguém é vítima! Não há crime; há incompreensão.
Há vazios que jamais serão preenchidos, há sofrimentos irrefreáveis, dores que serão amenizadas, feridas que cicatrizarão, mas é claro, após terem cumprido o seu papel.
O tempo é dono de tudo, inclusive dele mesmo. Delimita o início, o meio e o fim.
Mas não exerce nenhuma influência sobre os atenuantes da história, seja ela: triste ou alegre, o tempo cumpre apenas sua função.
Há o que se perdoar? Quem tem que pedir perdão? A quem deve ser pedido perdão?
Vê! Não é possível ignorar. Está estampado, sempre, claro e visível.
A vida segue o seu curso, o seu rumo, a sua trilha incerta, tortuosa, íngreme, sempre nesses altos e baixos.

É preciso partir mais uma vez.
Já que não há nada certo.
Vivo nessa incerteza.
Uma hora acho o que procuro!

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