Ninguém é vítima! Não há crime, há incompreensão. Há vazios que jamais serão preenchidos. Há sofrimentos irrefreáveis, dores que serão amenizadas, feridas que cicatrizarão, mas é claro, após terem cumprido o seu papel. O tempo é dono de tudo, inclusive dele mesmo. Delimita o início, o meio e o fim. Mas não exerce nenhuma influência sobre os atenuantes da história, seja ela, triste ou alegre, o tempo cumpre apenas a sua função.
Há o que se perdoar? Quem tem que pedir perdão? A quem deve ser pedido perdão? Incontrolável pensamento, tão louco, tão sereno. É impossível apagar um erro? Mas se nem existe a certeza de ter sido um erro! Nessas e outras de tentar arriscar, não podia ter esquecido que não era so um, na verdade, são dois, vários, muitos!
Vê!
Não é possível ignorar. Está estampado sempre; claro e visível. A vida segue o seu curso, o seu rumo, a sua trilha incerta, tortuosa, íngreme, sempre nesses altos e baixos.
É preciso partir... mais uma vez.
Já que não há nada certo. Vivo nessa incerteza, uma hora acho o que procuro.
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