Doses de falsos sentimentos
Overdose de desejos frívolos
Superficiais sensações que entorpeciam
E aos poucos fui me drogando
Sendo sugado para um buraco negro
Cheio de trevas, sussurros, gemidos...
Retroalimentação... Menos queria, mais me drogava
Menos desejava mas o medo me subjugava
Tinha pesadelos onde via a verdade vir a tona
E meus monstros iam me dominando
Faziam a festa em minha mente
Perturbado vivi, a beira da loucura
Penso até que provei a euforia da insanidade
Já não me reconhecia
Estava me absorvendo, me anulando
Sofria mutações constantes impostas pelo temor
Tremores, sufocamento, e as mentiras iam se acumulando
Já não havia para onde fugir
Minha consciência me encarava no espelho e me condenava como um juiz irredutível
E eu me recolhia...
Sumi em meio a chantagens e falsas esperanças
Agi com medo e por medo
Já não era medo era terror
Um filme de terror na vida real
O som do telefone e o pânico me acometia
Acessos de fúria sem a mínima possibilidade de extravasar, sem reação.
Estava imóvel, inerte, era um morto vivo
Pensava que ceder era o melhor
E doses me eram injetadas sem o meu consentimento
As dores percorriam corpo e mente incessantemente
Não havia remédio senão a verdade
Mas eu a temia
Me vi um verdadeiro e indiscutível covarde e em minha covardia me escondi.
Ignorei o que mais amava e por algo tão fútil
Porque pensei que podia suportar e me enganei
Me enganei, e me descobri um fraco
Mas em minha fraqueza sempre esteve o meu verdadeiro eu.
E o meu eu gritava por socorro.
E eu queria libertá-lo mas o medo era maior...
Sempre maior.
Até a verdade surgir inesperadamente e a liberdade junto com ela.
Pensar e mudar...
Escrever é um dom, principalmente quando conseguimos ser tão sinceros num mundo de hipócritas.
16 de mar. de 2014
29 de jan. de 2013
Mudanças
Como lidar com as mudanças sem que elas nos atinjam diretamente?
Não há como, pois as mudanças geram e carregam consigo a função de transformar, modificar e pra isso tem que tocar em valores primordiais.
É difícil conter os vários pensamentos que me remetem as conclusões, que podem ou não estar certas; que podem ou não ser precipitadas; mas essa é a função da mudança nos fazer questionar as respostas que estão bem firmadas e com pontos de exclamação no final. É a mudança que mexe com a estrutura, que balança, que deixa por alguns momentos os alicerces instáveis.
O temor é oriundo da incerteza de por quanto tempo permanecerão instáveis, até quando a segurança fugirá, escapará, ou mesmo se esconderá.
O estranho é não estar inserido num mundo que até então era seu! É o fato de ser retirado bruscamente de uma realidade que era sua propriedade.
A surpresa é não conseguir calcular como será o amanhã, é mais uma vez o choque emocional ao saber que do futuro nada se sabe, nada está disponível para obter informações que sejam úteis para confortar ou acalentar a mente e o coração.
A ansiedade vem do não saber o que está por vir, e o ato de projetar tanta esperança, tanto suor, tanto desejo, tanto anseio e esperar que o mundo, o universo, as pessoas, todos ao redor consigam ou pelo menos possam sentir a energia positiva emanando, buscando apenas encontrar o pólo oposto para ser captada e recebida.
A vivacidade explicitada nos olhos que ao mesmo tempo deixam alguns lapsos de angústia, o olhar que transmite sem nenhuma palavra, gesto ou sentimento tudo o que se passa dentro da cabeça inquieta e inconstante.
O tranquilizar perante a certeza de reconhecimento das capacidades, das habilidades, dos valores, princípios, das responsabilidades e de tudo que foi feito da melhor forma com todo esforço e dedicação.
Basta agora e apenas deixar os dias passarem, aceitar a mudança, encará-la de peito aberto, sentir na pele o toque dela e deixá-la cumprir a sua missão.
Depois ela vai embora, deixa os seus rastros para ser lembrada, mas consequentemente vem o discernimento, a compreensão, a sabedoria adquirida com a experiência de mudar mais uma vez e poder repassar para a vida inteira mais uma lição.
Não há como, pois as mudanças geram e carregam consigo a função de transformar, modificar e pra isso tem que tocar em valores primordiais.
É difícil conter os vários pensamentos que me remetem as conclusões, que podem ou não estar certas; que podem ou não ser precipitadas; mas essa é a função da mudança nos fazer questionar as respostas que estão bem firmadas e com pontos de exclamação no final. É a mudança que mexe com a estrutura, que balança, que deixa por alguns momentos os alicerces instáveis.
O temor é oriundo da incerteza de por quanto tempo permanecerão instáveis, até quando a segurança fugirá, escapará, ou mesmo se esconderá.
O estranho é não estar inserido num mundo que até então era seu! É o fato de ser retirado bruscamente de uma realidade que era sua propriedade.
A surpresa é não conseguir calcular como será o amanhã, é mais uma vez o choque emocional ao saber que do futuro nada se sabe, nada está disponível para obter informações que sejam úteis para confortar ou acalentar a mente e o coração.
A ansiedade vem do não saber o que está por vir, e o ato de projetar tanta esperança, tanto suor, tanto desejo, tanto anseio e esperar que o mundo, o universo, as pessoas, todos ao redor consigam ou pelo menos possam sentir a energia positiva emanando, buscando apenas encontrar o pólo oposto para ser captada e recebida.
A vivacidade explicitada nos olhos que ao mesmo tempo deixam alguns lapsos de angústia, o olhar que transmite sem nenhuma palavra, gesto ou sentimento tudo o que se passa dentro da cabeça inquieta e inconstante.
O tranquilizar perante a certeza de reconhecimento das capacidades, das habilidades, dos valores, princípios, das responsabilidades e de tudo que foi feito da melhor forma com todo esforço e dedicação.
Basta agora e apenas deixar os dias passarem, aceitar a mudança, encará-la de peito aberto, sentir na pele o toque dela e deixá-la cumprir a sua missão.
Depois ela vai embora, deixa os seus rastros para ser lembrada, mas consequentemente vem o discernimento, a compreensão, a sabedoria adquirida com a experiência de mudar mais uma vez e poder repassar para a vida inteira mais uma lição.
19 de jan. de 2013
Partir
Estou prestes a partir...
Comigo levarei você, ou pelo menos o que guardo do que pude ter, o pouco ao que pude me ater.
O olhar profundo, o sorriso ingênuo, os risos em conjunto e as lembranças das brincadeiras que nos mantiveram tão próximos.
Parto agora, mas partido está meu coração, por não poder seu coração tocar, por não ter sido corajoso a ponto de expressar os simples desejos e sentimentos aprisionados saltando no peito quando estava ao seu lado.
Partirei com a certeza de que devo voltar, sem medo ou receio do teu olhar encontrar e num simples abraço ou teu cheiro sentir e num cruzar de olhares deixar o sentimento fluir.
Parto deixando para trás esse sonho de contigo ficar, ponderando os medos e a vontade de chorar, não permitindo a ninguém saber, do sentimento inefável que preciso conter, súbito, forte que me fez estremecer...
Comigo levarei você, ou pelo menos o que guardo do que pude ter, o pouco ao que pude me ater.
O olhar profundo, o sorriso ingênuo, os risos em conjunto e as lembranças das brincadeiras que nos mantiveram tão próximos.
Parto agora, mas partido está meu coração, por não poder seu coração tocar, por não ter sido corajoso a ponto de expressar os simples desejos e sentimentos aprisionados saltando no peito quando estava ao seu lado.
Partirei com a certeza de que devo voltar, sem medo ou receio do teu olhar encontrar e num simples abraço ou teu cheiro sentir e num cruzar de olhares deixar o sentimento fluir.
Parto deixando para trás esse sonho de contigo ficar, ponderando os medos e a vontade de chorar, não permitindo a ninguém saber, do sentimento inefável que preciso conter, súbito, forte que me fez estremecer...
30 de ago. de 2012
Não se sabe o valor que se tem
Quanto mais se alcança a evolução, mais conhecimento técnico se ganha, porém menos atenção é dada ao que de mais simples existe, que são as pessoas e seus sentimentos.
Diante das dores, sofrimentos e tristezas há uma insignificância e banalização da vida em sua própria essência, pois hoje qualquer sofrimento (e não quero entrar no mérito da intensidade/tamanho ou importância) carrega consigo uma palavra cada vez mais explicitada: MEDO; sentimento esse que faz muitas pessoas simplesmente ignorarem sua existência e principalmente sua importância aqui nessa vida.
Será mesmo que o criador apenas perderia seu tempo criando alguém sem valor? Alguém que tivesse sido criado ao acaso, sem uma razão de ser?
Já dizia o poeta: "Cada um sabe a dor e a alegria de ser o que é...", porém já não vejo tanta gente suportando essa dor de ser o que é; vejo pessoas aprisionadas em seus sofrimentos, desconsiderando todos os princípios da vida, principalmente o de zelar pelo bem maior que é sua própria vida.
Vejo covardia nos olhos, egoísmo nas atitudes, egocentrismo nas palavras e na forma de lidar com os outros. Me questiono a todo instante o que é necessário para que cada um perceba que esse processo chamado VIDA não pode ser ignorado, que não é descartável muito menos reciclável. Uma vez exterminado o suspiro da vida, jamais haverá outra oportunidade de voltar e ver como teria sido; haverá apenas o preço a ser pago, mas ainda diante dessa iminência de um preço maior, a vida dessas pessoas permanece nula, sem valor, sem significado.
São pessoas vazias de uma vontade maior, de um motivo real, que muitas vezes está bem a sua frente mas não abrem os olhos para enxergar, ou que atrelam a sua existência a algo ou alguém que possa perder.
Onde ficam as pessoas que vivem aos seus redores? Por que ao deixar de dar valor a vida, não mensuram as consequências de suas hipócritas e egoístas atitudes? Você não irá sofrer diretamente mas fará as pessoas que amam, zelam, protegem e cuidam sofrerem e se sentirem impotentes e falhas, por terem tentado e nada terem conseguido, nenhum êxito, nada a ser comemorado.
É preciso aprender que o maior motivo de sua criação e existência é viver esse processo, ou seja, você é o principal motivo; basta encontrar dentro de si o despertar pela vida, o impulso de viver e aproveitar da melhor forma possível, encontrar o sentido que claramente está nas coisas mais simples, nos sentimentos, na pureza, nas vitórias, na verdade e inegavelmente no AMOR.
Uma vida é construída de passos, um de cada vez, quando assumimos o risco de correr, que saibamos tropeçar, cair, levantar e continuar...
Dói pensar que o homem não sabe o valor da vida, porque não sabe o valor que se tem.
Diante das dores, sofrimentos e tristezas há uma insignificância e banalização da vida em sua própria essência, pois hoje qualquer sofrimento (e não quero entrar no mérito da intensidade/tamanho ou importância) carrega consigo uma palavra cada vez mais explicitada: MEDO; sentimento esse que faz muitas pessoas simplesmente ignorarem sua existência e principalmente sua importância aqui nessa vida.
Será mesmo que o criador apenas perderia seu tempo criando alguém sem valor? Alguém que tivesse sido criado ao acaso, sem uma razão de ser?
Já dizia o poeta: "Cada um sabe a dor e a alegria de ser o que é...", porém já não vejo tanta gente suportando essa dor de ser o que é; vejo pessoas aprisionadas em seus sofrimentos, desconsiderando todos os princípios da vida, principalmente o de zelar pelo bem maior que é sua própria vida.
Vejo covardia nos olhos, egoísmo nas atitudes, egocentrismo nas palavras e na forma de lidar com os outros. Me questiono a todo instante o que é necessário para que cada um perceba que esse processo chamado VIDA não pode ser ignorado, que não é descartável muito menos reciclável. Uma vez exterminado o suspiro da vida, jamais haverá outra oportunidade de voltar e ver como teria sido; haverá apenas o preço a ser pago, mas ainda diante dessa iminência de um preço maior, a vida dessas pessoas permanece nula, sem valor, sem significado.
São pessoas vazias de uma vontade maior, de um motivo real, que muitas vezes está bem a sua frente mas não abrem os olhos para enxergar, ou que atrelam a sua existência a algo ou alguém que possa perder.
Onde ficam as pessoas que vivem aos seus redores? Por que ao deixar de dar valor a vida, não mensuram as consequências de suas hipócritas e egoístas atitudes? Você não irá sofrer diretamente mas fará as pessoas que amam, zelam, protegem e cuidam sofrerem e se sentirem impotentes e falhas, por terem tentado e nada terem conseguido, nenhum êxito, nada a ser comemorado.
É preciso aprender que o maior motivo de sua criação e existência é viver esse processo, ou seja, você é o principal motivo; basta encontrar dentro de si o despertar pela vida, o impulso de viver e aproveitar da melhor forma possível, encontrar o sentido que claramente está nas coisas mais simples, nos sentimentos, na pureza, nas vitórias, na verdade e inegavelmente no AMOR.
Uma vida é construída de passos, um de cada vez, quando assumimos o risco de correr, que saibamos tropeçar, cair, levantar e continuar...
Dói pensar que o homem não sabe o valor da vida, porque não sabe o valor que se tem.
24 de ago. de 2012
Força da Natureza
Tão voraz...
Veio como um vulcão queimando a altas temperaturas, desfazendo tudo o que encontrava em seu caminho, espalhando cinzas a longos metros de distância enevoando todos os pensamentos, embaçando toda a visão, perturbando os sentidos, tocando fundo e invadindo sem pedir permissão.
Que poder é esse?
Quem lhe concedeu tamanha potência e ferocidade?
Como pode ser tão extraordinário fenômeno, transformando tudo por onde passa?
Está em constante mutação e atividade, abalando as estruturas, algo que precisa deixar sua marca, seu rastro de medo, pavor, terror e simultaneamente encanto, beleza inigualável, suas explosões, erupções que causam horror, esplendor e fascínio.
Diante disso nos vemos tão vulneráveis, tão impotentes, tentando lutar e resistir contra uma tão poderosa natureza.
Essa é a ordem natural das coisas, não podem ser evitadas, muito menos controladas, tem autonomia e voz própria.
Essa incalável música que insiste em ressoar como um badalar dos sinos, que enquanto não param permanecem tocando em tons graves e agudos os nossos ouvidos sensíveis, tão empobrecidos, tão miseráveis diante de tamanha magnificência de um badalar que ecoa, ressoa, perpetua, e que mesmo diante do cessar ainda continua em nossa cabeça e em nosso coração, como uma melodia dos anjos...
Veio como um vulcão queimando a altas temperaturas, desfazendo tudo o que encontrava em seu caminho, espalhando cinzas a longos metros de distância enevoando todos os pensamentos, embaçando toda a visão, perturbando os sentidos, tocando fundo e invadindo sem pedir permissão.
Que poder é esse?
Quem lhe concedeu tamanha potência e ferocidade?
Como pode ser tão extraordinário fenômeno, transformando tudo por onde passa?
Está em constante mutação e atividade, abalando as estruturas, algo que precisa deixar sua marca, seu rastro de medo, pavor, terror e simultaneamente encanto, beleza inigualável, suas explosões, erupções que causam horror, esplendor e fascínio.
Diante disso nos vemos tão vulneráveis, tão impotentes, tentando lutar e resistir contra uma tão poderosa natureza.
Essa é a ordem natural das coisas, não podem ser evitadas, muito menos controladas, tem autonomia e voz própria.
Essa incalável música que insiste em ressoar como um badalar dos sinos, que enquanto não param permanecem tocando em tons graves e agudos os nossos ouvidos sensíveis, tão empobrecidos, tão miseráveis diante de tamanha magnificência de um badalar que ecoa, ressoa, perpetua, e que mesmo diante do cessar ainda continua em nossa cabeça e em nosso coração, como uma melodia dos anjos...
9 de ago. de 2012
Cabe a cada um...
Não basta apenas ser a fantástica e espetacular pessoa que és, precisa dizer isso para você a todo instante.
É um ato de repetição, algo que deve ser feito a todos os momentos, principalmente quando a crença vai embora, quando ela insiste em nos deixar. Quando o desânimo vem com todo seu potencial criando aquela aura negativa que nos impõe um medo que não é nosso, que não nos pertence.
É preciso driblar todos os obstáculos que as situações colocam a nossa frente, pois elas não tem o que temer, elas não tem sentimentos, elas tem apenas um objetivo: nos fazer desistir.
Nesses momentos somos os únicos capazes de suportar e superar; tudo isso depende único e exclusivamente de nós, mas infelizmente levamos em consideração tudo e todos.
Tomamos para si todas as críticas, damos muito mais peso principalmente as irrelevantes, pois estamos abertos a isso, estamos totalmente desarmados, desacreditados na vida e principalmente em nós.
Nos falta nesse momento a coragem de erguer a cabeça, estufar o peito e acreditar em nós, tapar os ouvidos, ou ativar a função de filtro que o nosso cérebro tem, para absorvermos apenas o que é bom, que vai ajudar, acrescentar, melhorar, engrandecer, e deixar o resto passar sem ao menos termos percebido suas insignificantes presenças.
Há uma necessidade de sabermos dosar os nossos sentimentos, pois se a situação não é tão agradável muito menos próspera, podemos tanto intensificar quanto relevar, e relevar é o mais preciso e eficaz, é como uma pílula que nos faz acordar para a vida, e nos faz perceber que é apenas mais uma fase de aprendizado, de maturação, de elevação.
Depois que essa fase passa nos resta o aprendizado, as lições, e mais uma vez a certeza de que temos a capacidade de superar todos os desafios que a vida nos impõe ou que nós mesmos impomos.
Nos resta a compreensão do quão fortes somos, do quão imbatíveis e incansáveis permanecemos.
Mas tudo depende de um único fator que é intrínseco e está em nós de uma forma que ninguém consegue tirar, a capacidade de acreditar.
De conseguir ver a tão famosa luz no fim do túnel, que nos mantém em movimento e nos mostra nessa roda viva que é a vida o fato de termos sempre algo a almejar, a sonhar, a concretizar.
São nossos sonhos, nossas crenças, nossas ambições, nossos planos para o futuro que nos fazem voltar a tona, que nos fazem colocar novamente os pés no chão e seguir em frente.
São nossos sonhos, nossas crenças, nossas ambições, nossos planos para o futuro que nos fazem voltar a tona, que nos fazem colocar novamente os pés no chão e seguir em frente.
Você é capaz: BASTA ACREDITAR!!!!
19 de jun. de 2012
(Re) Avaliar
Por várias vezes senti me anular,
E em todas elas fui suportando sem contestar.
Agora que nosso amor está em suas mãos
É difícil não questionar, relevar coisas críticas.
Como se em outra vida tivéssemos sido felizes... Hoje me sinto tão só, mesmo estando contigo.
Que solidão feroz, que magoa e tem ferido.
Tento reagir mas meu corpo reage apenas de uma forma... Chorar, chorar.
Não consigo mais mentir para mim.
Minhas atitudes involuntárias mostram o que não expresso com as palavras.
Não queria que fosse assim, porque tudo ainda vive aqui.
Me questiono se depois de tantos anos juntos é impossível conviver e superar as diferenças.
Há motivação suficiente para tal?
E agora, sou eu. Reavaliando, pensando...
Como dói imaginar a minha vida sem você.
É perder toda a segurança sob meus pés!
E em todas elas fui suportando sem contestar.
Agora que nosso amor está em suas mãos
É difícil não questionar, relevar coisas críticas.
Como se em outra vida tivéssemos sido felizes... Hoje me sinto tão só, mesmo estando contigo.
Que solidão feroz, que magoa e tem ferido.
Tento reagir mas meu corpo reage apenas de uma forma... Chorar, chorar.
Não consigo mais mentir para mim.
Minhas atitudes involuntárias mostram o que não expresso com as palavras.
Não queria que fosse assim, porque tudo ainda vive aqui.
Me questiono se depois de tantos anos juntos é impossível conviver e superar as diferenças.
Há motivação suficiente para tal?
E agora, sou eu. Reavaliando, pensando...
Como dói imaginar a minha vida sem você.
É perder toda a segurança sob meus pés!
7 de jan. de 2012
Altos e baixos
Incontrolável pensamento, tão louco, tão sereno. É possível apagar um erro? Mas se nem existe a certeza de ter sido um erro!
Nessas e outras de tentar arriscar não podia ter esquecido que não é só um, são dois, vários...muitos.
O perigo de um talvez e isso é estímulo suficiente para criar expectativas de algo até então irrealizável. Ocultar!
Ninguém é vítima! Não há crime; há incompreensão.
Há vazios que jamais serão preenchidos, há sofrimentos irrefreáveis, dores que serão amenizadas, feridas que cicatrizarão, mas é claro, após terem cumprido o seu papel.
O tempo é dono de tudo, inclusive dele mesmo. Delimita o início, o meio e o fim.
Mas não exerce nenhuma influência sobre os atenuantes da história, seja ela: triste ou alegre, o tempo cumpre apenas sua função.
Há o que se perdoar? Quem tem que pedir perdão? A quem deve ser pedido perdão?
Vê! Não é possível ignorar. Está estampado, sempre, claro e visível.
A vida segue o seu curso, o seu rumo, a sua trilha incerta, tortuosa, íngreme, sempre nesses altos e baixos.
É preciso partir mais uma vez.
Já que não há nada certo.
Vivo nessa incerteza.
Uma hora acho o que procuro!
Nessas e outras de tentar arriscar não podia ter esquecido que não é só um, são dois, vários...muitos.
O perigo de um talvez e isso é estímulo suficiente para criar expectativas de algo até então irrealizável. Ocultar!
Ninguém é vítima! Não há crime; há incompreensão.
Há vazios que jamais serão preenchidos, há sofrimentos irrefreáveis, dores que serão amenizadas, feridas que cicatrizarão, mas é claro, após terem cumprido o seu papel.
O tempo é dono de tudo, inclusive dele mesmo. Delimita o início, o meio e o fim.
Mas não exerce nenhuma influência sobre os atenuantes da história, seja ela: triste ou alegre, o tempo cumpre apenas sua função.
Há o que se perdoar? Quem tem que pedir perdão? A quem deve ser pedido perdão?
Vê! Não é possível ignorar. Está estampado, sempre, claro e visível.
A vida segue o seu curso, o seu rumo, a sua trilha incerta, tortuosa, íngreme, sempre nesses altos e baixos.
É preciso partir mais uma vez.
Já que não há nada certo.
Vivo nessa incerteza.
Uma hora acho o que procuro!
Sonhei
Acho que agora vou desistir de lutar contra este sentimento, quem sabe assim ele deixa de fazer este efeito tão devastador...
Nem sei se é normal ou se virou doença porque eu só sei pensar em você, e até dormindo eu penso em você através dos meus sonhos; quantos momentos de incerteza ainda viverei, se tudo o que vejo dentro de mim é você. Sem perceber eu já te amava, no silêncio de um olhar eu te desejava e sei que é sempre assim, quando estou com você eu tropeço nas palavras tentando esconder o que sinto, para não voltar há uns anos atrás, anos que passaram e o principal de toda essa história não quiseram levar, esse amor que até para mim já deixou de ter sentido. Todo sofrimento é válido, disso eu tenho certeza, mas não aguento mais , virou loucura ou talvez obsessão, mas é tão puro e amo mesmo tempo tão contagioso...
Posso não lamentar, posso fazer de conta que isso passou, mas é lembrar que você esteve tão perto e... tudo vem como uma névoa densa e corrói o meu interior me arrastando ao cume dessa história que temo não ter fim.
Palavras, gestos, olhares...tudo evito estar atento, mas não sei como agir mais, de tudo eu já tentei, já estive tão crente que ia conseguir mas hoje não teimo em te esquecer; talvez a minha sina seja te amar em silêncio, te esperar sem chance de me ver em teus braços. Quero lembrar de tudo sem sentir uma pontada da minha alma me dizendo que ainda quer viver esse amor, aqui vejo e sinto você em todos os momentos.
Nem a distância foi forte o suficiente para aniquilar este sentimento tão firme e voraz,e sei que talvez leve muito tempo ainda para esta história deixar de me afetar. Creio que esse seja o verdadeiro motivo, a verdadeira razão da minha vida: te amar sem medida, mesmo que seja loucura. Este sentimento não envelhece, e sei que nunca vou deixar de amar você, esse sentimento está gravado em mim, ele se fez "EU" e de mim tomou conta, hoje sou prisioneiro deste amor...
Até em sonho, você me olha como se tudo fosse tão simples...
Até em sonho, te sinto tão perto, sua vontade é tão transparente...
Até em sonho, você me prova que este sentimento não morreu...
Até em sonho, nossos lábios se desejam, nossas mãos se unem...
Até em sonho, o medo já não existe, e a tristeza se foi com o vento...
Até em sonho...
Sonho, sonho, sonho.
Estou dormindo ou acordado?
Nem sei se é normal ou se virou doença porque eu só sei pensar em você, e até dormindo eu penso em você através dos meus sonhos; quantos momentos de incerteza ainda viverei, se tudo o que vejo dentro de mim é você. Sem perceber eu já te amava, no silêncio de um olhar eu te desejava e sei que é sempre assim, quando estou com você eu tropeço nas palavras tentando esconder o que sinto, para não voltar há uns anos atrás, anos que passaram e o principal de toda essa história não quiseram levar, esse amor que até para mim já deixou de ter sentido. Todo sofrimento é válido, disso eu tenho certeza, mas não aguento mais , virou loucura ou talvez obsessão, mas é tão puro e amo mesmo tempo tão contagioso...
Posso não lamentar, posso fazer de conta que isso passou, mas é lembrar que você esteve tão perto e... tudo vem como uma névoa densa e corrói o meu interior me arrastando ao cume dessa história que temo não ter fim.
Palavras, gestos, olhares...tudo evito estar atento, mas não sei como agir mais, de tudo eu já tentei, já estive tão crente que ia conseguir mas hoje não teimo em te esquecer; talvez a minha sina seja te amar em silêncio, te esperar sem chance de me ver em teus braços. Quero lembrar de tudo sem sentir uma pontada da minha alma me dizendo que ainda quer viver esse amor, aqui vejo e sinto você em todos os momentos.
Nem a distância foi forte o suficiente para aniquilar este sentimento tão firme e voraz,e sei que talvez leve muito tempo ainda para esta história deixar de me afetar. Creio que esse seja o verdadeiro motivo, a verdadeira razão da minha vida: te amar sem medida, mesmo que seja loucura. Este sentimento não envelhece, e sei que nunca vou deixar de amar você, esse sentimento está gravado em mim, ele se fez "EU" e de mim tomou conta, hoje sou prisioneiro deste amor...
Até em sonho, você me olha como se tudo fosse tão simples...
Até em sonho, te sinto tão perto, sua vontade é tão transparente...
Até em sonho, você me prova que este sentimento não morreu...
Até em sonho, nossos lábios se desejam, nossas mãos se unem...
Até em sonho, o medo já não existe, e a tristeza se foi com o vento...
Até em sonho...
Sonho, sonho, sonho.
Estou dormindo ou acordado?
10 de dez. de 2011
Teste
Ser testado é uma forma de testar!
É analisar sob as mais variadas formas as nossas capacidades de suportar, manter e renascer.
É também viver em conjunto com todas as nossas influências, tanto as emitidas quanto as recebidas;
É sobreviver a todas as provas de fogo reconhecer com louvor nossos méritos e nos conscientizar de nossas falhas.
Ao mesmo tempo é fazer valer a penas todo sacrifício e esforço, provar para si que viver vale muito mais do que deixar os acontecimentos passarem e apenas ficar como expectador.
Onde é possível ser o autor e diretor mantendo sob todos os ângulos da visão o que foi e será feito.
Somente sendo testados é que conseguimos sentir na pele o medo e as incertezas do que desconhecemos, em contra partida é reafirmar quem somos o que pensamos e para o que viemos.
É analisar sob as mais variadas formas as nossas capacidades de suportar, manter e renascer.
É também viver em conjunto com todas as nossas influências, tanto as emitidas quanto as recebidas;
É sobreviver a todas as provas de fogo reconhecer com louvor nossos méritos e nos conscientizar de nossas falhas.
Ao mesmo tempo é fazer valer a penas todo sacrifício e esforço, provar para si que viver vale muito mais do que deixar os acontecimentos passarem e apenas ficar como expectador.
Onde é possível ser o autor e diretor mantendo sob todos os ângulos da visão o que foi e será feito.
Somente sendo testados é que conseguimos sentir na pele o medo e as incertezas do que desconhecemos, em contra partida é reafirmar quem somos o que pensamos e para o que viemos.
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